Membro do Wada fala ao Lance! sobre caso similar ao de Deco

2 de maio de 2013  // 

O diário esportivo “Lance!” publicou nesta quinta-feira uma matéria com o especialista Eduardo de Rose, membro da Agência Mundial Antidoping (Wada), falando sobre os casos mais comuns de doping no Brasil. Segundo o especialista, a grande maioria dos casos reflete o uso de produtos que não são para aumento da condição física e que o atleta quase sempre é pego por uso de remédios para dor de cabeça, descongestionante nasal, colírio etc.

Eduardo de Rose afirma ainda que o diurético em esportes de peso pode fazer com que o atleta perca peso e entre numa categoria mais baixa, mas que fora das categorias de peso o uso de diurético é contraproducente. Ou seja, em esportes como natação, futebol, basquete, vôlei ou outro esporte relacionado, não é vantagem o uso de diurético. Ele recomenda que o atleta não manipule e que o médico da equipe seja informado.

De acordo com o especialista, a farmácia é perfeita para o uso de substâncias para o efeito desejado, porém há outras substâncias que não tem nenhum efeito e que serão encontradas no antidoping. Caso seja medicamento existe controle, no entanto, se for suplemento, não existe. Eduardo de Rose explica que o suplemento pode ter uma bula que não informe nada que realmente esteja no produto. Em outros países, como a Itália, existe uma legislação para incluir na embalagem dos remédios quando há a presença de substância dopante para esportistas. Confira a matéria e a explicação do especialista através do link: http://www.lancenet.com.br/minuto/especialista-diuretico-contraproducente-jogadores-futebol_0_911908831.html.    

 

Wallace Quaresma
Jornalista Mtb 57.931 SP
Agência Fellegger
@felleggeragency
02/maio